A fala recente do CEO da Petrobras Jean Paul Prates, trouxe um alarde no mercado, fazendo com que as ações da mesma despencasse na quarta-feira, 28, a PETR3 fechou com baixa de 5,39%, a R$ 41,60, enquanto isso os ativos da PETR4 teve uma desvalorização de 5,16%, a R$ 40,43, chegando a cair mais de 6% nas mínimas.
Com essa baixa, a empresa chegou a perder cerca de R$ 30 bilhões, passando de R$ 566 bi para R$ 536 bi em seu fechamento na quarta-feira.
A Petrobras trouxe nesse dia questões sobre o futuro da política de dividendos da empresa em meio a uma virada para as energias renováveis.
Enfatizou também que ainda está ponderando sobre a distribuição de dividendos não declarados, sublinhando a prioridade dada à transição energética.
O mercado permanece dividido, com analistas aguardando por diretrizes mais claras para solidificar suas recomendações.
Analistas antecipam dividendos extraordinários da Petrobras, com projeções do Citi e Goldman Sachs variando entre US$ 7 bilhões e US$ 8 bilhões, respectivamente.
A empresa destacou-se em 2022 como a segunda maior distribuidora de dividendos do setor, superada apenas pela Saudi Aramco. Contudo, o foco da Petrobras na transição para energia limpa difere de concorrentes que preferem combustíveis fósseis.
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Apesar das altas expectativas de dividendos, essas declarações do CEO geraram incertezas sobre a continuidade dessa política, influenciando perspectivas de investimento e avaliação de ações.
